quinta-feira, 17 de maio de 2012

Artigo:

GRUPO DE TERAPIA OCUPACIONAL COM IDOSOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS, UTILIZANDO A MÚSICA COMO RECURSO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.



Carolina Lemes de Oliveira¹
Priscila Salles Ramuski²




RESUMO

O presente artigo objetiva apresentar um relato de experiência de estágio profissionalizante supervisionado pela Docente Márcia Pontes Mendonça, no grupo "Arte, música e movimento: proposta de estimulação global em Terapia Ocupacional junto a grupo de idosos com necessidades especiais", coordenado pela terapeuta ocupacional Tania Cristina Fascina Sega Rossetto. O grupo ocorreu na Unidade Saúde Escola - USE/UFSCar. Com o envelhecimento da população, aumentam também as  doenças crônicas, degenerativas e outras questões relacionadas à velhice, surgindo assim a necessidade de uma atenção especial no que diz respeito à ampliação e qualificação dos recursos médico-tecnológicos e humanos, qualidade de vida e envelhecimento saudável. O uso da música e de instrumentos é fundamental no tratamento de idosos com necessidades especiais e na prevenção, pois estimula os aspectos cognitivo, sensório-motor e psicoterapêutico, valorizando a subjetividade do idoso, seus desejos, dificuldades e conquistas. Para a condução do grupo, participaram a Terapeuta Ocupacional Tânia Rossetto, as estagiárias de terapia ocupacional e a aluna do curso de música. Na metodologia foi apresentado, de forma detalhada, o que ocorreu nos encontros do grupo ao longo do segundo semestre de 2010.

Palavras-chave: musicalização, terapia ocupacional, grupo de idosos.


INTRODUÇÃO

Segundo dados de projeção do IBGE, hoje existem mais de 10 milhões de idosos no país e em 10 anos serão mais de 15 milhões, ou seja, um crescimento de 50%. Com o envelhecimento da população, aumentam também as doenças crônicas, degenerativas e outras questões relacionadas à velhice, surgindo assim a necessidade de uma atenção especial no que diz respeito à ampliação e qualificação dos recursos médico-tecnológicos e humanos, qualidade de vida e envelhecimento saudável.
A velhice deve ser entendida como uma etapa da vida onde acontecem modificações que afetam a relação do indivíduo com o meio, dentro de um tempo (TOURINHO, 2005). No processo de envelhecimento ocorrem mudanças nos aspectos biológico, social, psicológico e funcional na vida dos indivíduos. As perdas funcionais que ocorrem durante o processo de envelhecimento com (ou não) a instalação de uma doença, afetam os idosos na realização de atividades da vida diária (AVDs) - higiene pessoal, alimentar-se, vestir-se - na realização das atividades instrumentais da vida diária (AIVDs) - autonomia financeira, administração de medicamentos, cuidar da casa, fazer compras, utilizar transportes - e tantas outras atividades que fazem parte do cotidiano. outras perdas que também fazem parte desse processo são a diminuição do vigor físico, diminuição ou perda da visão, da audição, da altura, massa óssea, queda de cabelos, menopausa, problemas de memória e outros.
Dentro deste contexto, a terapia ocupacional na gerontologia visa promover ações que estimulem o autocuidado e autonomia do idoso em suas atividades diárias, instrumentais e práticas, bem como no uso de suas potencialidades e habilidades remanescentes (ROSSETTO, 2010). Para alcançar esses objetivos podem ser utilizadas atividades e recursos, dentre os quais podemos citar a música, instrumentos, trabalhos artísticos manuais e tantos outros.
Segundo Tourinho 2005, a música é um estímulo potente para a evocação de lembranças e é lembrando que podemos avivar fatos inconscientes que ampliam o significado do "ser velho". O uso da música e de instrumentos é fundamental no tratamento de idosos com necessidades especiais e na prevenção, pois estimula os aspectos cognitivo, sensório-motor e psicoterapêutico, valorizando a subjetividade do idoso, seus desejos, dificuldades e conquistas. Quando o idoso traz as músicas do "seu tempo" elas vêm carregadas de elementos anteriores e também atuais. Segundo um artigo publicado pelo Hospital do Coração, estudos garantem que a música potencializa a reabilitação de pacientes em casos de doenças degenerativas do cérebro, como Parkinson e Alzheimer, melhora a coordenação motora de deficientes físicos e induz a liberação de certas substâncias, como dopamina e serotonina, que proporcionam sensação de prazer e bem-estar.

OBJETIVOS

A proposta deste artigo é apresentar um relato de experiência de estágio profissionalizante supervisionado pela Docente Márcia Pontes Mendonça, no grupo "Arte, música e movimento: proposta de estimulação global em Terapia Ocupacional junto a grupo de idosos com necessidades especiais", coordenado pela terapeuta ocupacional Tânia Cristina Fascina Sega Rossetto. O objetivo é contribuir com a produção de trabalhos focando a atuação de terapeutas ocupacionais nesse contexto, além de ressaltar a riqueza dos recursos usados (o lúdico, a música, os instrumentos e a socialização etc.) e o trabalho multidisciplinar (terapeuta ocupacional e musicista).
É um grupo de caráter curativo e atende a idosos (60 anos ou mais; homens e mulheres) portadores de disfunções físicas (sequelas de AVE, parkinsonismo etc.) e/ou quadros depressivos e alterações cognitivas leves. Os principais objetivos do grupo são possibilitar a socialização dos idosos, buscar, através dos recursos terapêuticos ocupacionais fortalecer a identidade, auto-estima, exercitar a iniciativa, capacidade de escolher e tomar decisões e promover qualidade de vida.

METODOLOGIA

O grupo "Arte, música e movimento: proposta de estimulação global em Terapia Ocupacional junto a grupo de idosos com necessidades especiais" acontece uma vez por semana, com uma hora e meia de duração na Unidade Saúde Escola - USE, na Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. O grupo existe desde 1993 e foi acompanhado pelas estagiárias de terapia ocupacional no segundo semestre de 2010, durante quatro meses. No início de cada encontro canta-se a música "Ó pião", falando o nome de todos os participantes presentes. Em seguida, completa-se o calendário com o dia da semana, o dia do mês, o ano, a estação do ano e o tempo, promovendo assim a orientação temporal. E para encerrar canta-se a música "Está chegando a hora" para os idosos se despedirem.
Foram quatorze encontros durante o semestre, e nesse tempo realizamos as seguintes atividades: no primeiro encontro foi trabalhado o ritmo (bater palmas, bater as mãos na mesa, nas pernas etc) seguindo a música; cantamos a música "Peneira" com a elaboração  de um movimento por cada participante e treinamos "Escravos de Jó" com os instrumentos. No segundo encontro usamos o jogo "Escravos de Jó" várias vezes com os instrumentos e marcação de tempo e cantamos a música "Peneira", com cada participante elaborando movimentos, estimulando assim a criatividade e participação.
No terceiro encontro foi levado o brinquedo pião, o que inspirou recordações da infância, conversas e compartilhamento de experiências; foi trabalhada a recordação das brincadeiras de infância (ex: passar anel, esconde-esconde, corre-cotia, brincadeira de roda "ciranda cirandinha...", bolinha de gude, campeonatos de peteca etc); também foi comunicado que outubro é o mês das crianças e foi proposto que o grupo fosse à unidade da criança, na Unidade Saúde Escola (USE) cantar e brincar com as crianças.
No quarto encontro alguns integrantes lembraram-se de frutas da infância (ex: jambo, marmelo) e conversaram sobre o assunto; cantaram "ciranda cirandinha" e alguns deles recitaram versos ao final da música; em seguida o grupo foi dividido em grupo 1 (iria bater o instrumento coco) e o grupo 2 (usaria o chocalho) com a mesma música em momentos diferentes, depois os grupos foram invertidos, trabalhando assim a coordenação, atenção e ritmo; cantamos "O sapo não lava o pé" e o "sapo jururu", sendo que nesta última as mulheres cantariam a primeira parte e os homens a segunda parte e vice-versa, depois todos juntos; jogamos peteca no final. Os idosos divertiram-se bastante e tiveram uma boa participação.
No quinto encontro trabalhamos com as charadas (o que é o que é), e eles citaram algumas; foi feito leitura de versos do livro chamado "Brincadeiras e ritos populares"; cantamos "Eu fui ao tororó" passando copos para fazer o ritmo, em em seguida fizemos "Escravos de Jó" com objetivo de trabalhar a memória, movimento dos braços, ritmos, canto e coordenação. No sexto encontro ocorreram lembranças da época da escola em que cada um falou um pouco de si; foi observado espontaneidade em cada um dos participantes. Em seguida, o grupo trabalhou na escolha das musicas que seriam cantadas na unidade da criança no mês de outubro, por exemplo, "Mulher rendeira", "ciranda cirandinha" e "Fui no tororó"; usamos instrumentos para ensaiar as músicas.
No sétimo encontro preparamos as músicas para as crianças iniciando o ensaio de "ciranda cirandinha" marcando passos, em seguida "Fui no tororó", "Mulher rendeira", "Marcha soldado" e "O sapo não lava o pé"; foi sugerido ao grupo procurar versos e charadas ou tentar recordar e trazer para o próximo encontro. No oitavo encontro foi realizada a atividade com as crianças: cantamos para cada criança a música de "boas vindas", falando o nome de cada uma; o grupo cantou com as crianças  "ciranda cirandinha" e "Fui no tororó", os idosos recitaram versos e interagiram com as crianças que estavam ali; voltamos para a sala de musicalização e conversamos sobre a experiência. Algumas das músicas a maioria das crianças não conhecia e o grupo pôde ensinar e compartilhar suas lembranças e estórias de infância. Discutimos quais músicas iríamos cantar na próxima vez e foi sugerido pelo grupo "O sapo não lava o pé", "Ó pião", "Mulher rendeira" e usar a peteca para brincar com as crianças. No nono encontro foram realizadas novamente as atividades com as crianças, podendo ser observado boa interação entre as crianças e os idosos, os quais estavam mais a vontade.
No décimo encontro conversamos sobre as atividades com as crianças e cada um falou sobre como se sentiu - foi geral o sentimento de uma experiência positiva e agradável; foi colocado a possibilidade de fazer um amigo secreto, construir instrumentos e trocar no dia; aproveitamos para cantar algumas músicas que eles estavam com saudades, como por exemplo, "Emoções" de Roberto Carlos, "Baile da saudade", "Jardineira" - o grupo se emocionou bastante. No décimo primeiro encontro escolhemos quais instrumentos iríamos construir: chocalho de punho, tambor, pau de chuva, castanhola, chocalho de garrafa, e foi decidido quais materiais iríamos precisar; tiramos o amigo secreto e foi pedido para que cada um escrevesse um bilhetinho dando dicas de quem poderia ser o amigo secreto. No décimo segundo encontro começamos a construir os instrumentos. No décimo terceiro encontro foi pedido, por um dos participantes, fazer uma oração em agradecimento pelo ano que passou e a união do grupo; terminamos a construção dos instrumentos e cantamos "Bate o sino".  No décimo quarto encontro houve a entrega de presentes do amigo secreto, confraternização do grupo e depoimentos sobre o que motivou cada um a continuar participando do grupo.


                               






DISCUSSÃO

O grupo proporcionou um espaço onde os idosos puderam compartilhar as questões pessoais, participar de atividade lúdicas, desenvolver a troca de experiências com os outros participantes; também foi possível trabalhar os aspectos cognitivos, auto-conhecimento e consciência corporal. Nos depoimentos apresentados pelos participantes no ultimo dia, foi colocado que se sentiram muito bem no grupo e a cada encontro sentiam-se mais dispostos e animados; também foi colocado que encontraram no grupo suporte para enfrentar as dificuldades e problemas do dia-a-dia. Um dos participantes relatou que, através das atividades no grupo, pôde trabalhar sua inibição e dificuldade para se expressar, sentindo-se atualmente mais a vontade para falar e se colocar. Esse movimento de abertura e integração também pôde ser observado em outro participante. A possibilidade de socialização também foi um dos principais pontos ressaltados por um dos idosos, que mora em uma instituição asilar e em vários momentos de tristeza foi bem acolhido pelo grupo.

CONCLUSÃO

Diante desse contexto em que os idosos estão vivendo mais anos, torna-se necessário pensar estratégias que possibilitem uma maior qualidade de vida a esses idosos. Tanto no âmbito curativo como no preventivo, observa-se os benefícios dos trabalhos em grupo, principalmente utilizando o lúdico, a música, os instrumentos e a socialização como recursos. A terapia ocupacional tem cada vez mais se utilizado desses recursos. Daí a importância de produzir-se estudos mais aprofundados sobre o tema e relatos de experiências vividas por terapeutas ocupacionais em diversos contextos.





¹Aluna do curso de Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
²Aluna do curso de Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COTTA, M.F. Cinco anos cantando a vida. XII Simpósio Brasileiro de musicoterapia.VI Encontro Nacional de Pesquisa em Musicoterapia.II Encontro Nacional de Docência em Musicoterapia. Goiânia, 2006.


GREGORUTTI, C.C; ARAÚJO, R.C.T. Ritmo e expressão como atividade terapêutica ocupacional em idosos institucionalizados e seus efeitos sobre os sintomas depressivos. Marília.
http://www.hospitaldocoracao.com.br/conteudo/dica.php?tx=ytoxontzoji6imlkijtzojm6ijm0osi7fq. Acesso em 03/12/10.


INOUYE, K. Educação, qualidade de vida e doença de Alzheimer: visões de idosos e seus familiares. Dissertação de mestrado - Universidade Federal de São Carlos. São Carlos: UFSCar 2008.


O envelhecimento no Brasil. In: http://portaldoenvelhecimento.org.br/noticias/artigos/o-envelhecimento-no-brasil.html. Acesso em: 03/12/10.


ROSSETTO, T.C.F.S. Arte, música e movimento: proposta de estimulação global em Terapia Ocupacional junto a grupo de idosos com necessidades especiais. Edital de apoio à realização de atividades de extensão para 2011. São Carlos:UFSCar, 2010.


TOURINHO, L.M.C. Musicoterapia e a terceira idade ou musicoterapia: corpo sonoro.2005. In: http://www.targon.com.br/users/lucia/1001.html. Acesso em: 06/11/10.






quinta-feira, 3 de maio de 2012

Participe do Grupo: Vida Ativa na Comunidade

VENHA PARTICIPAR DO GRUPO

"VIDA ATIVA NA COMUNIDADE"



Os grupos serão divididos pelas características dos inscritos. Durante a avaliação individual serão analisadas a parte física, cognitiva e interesses, e a partir de então os grupos serão formados.



ALONGAMENTOS



Os alongamentos como atividade física trazem diversos benefícios a terceira idade, como por exemplo melhora da flexibilidade, mobilidade articular, equilíbrio, coordenação, conscientização corporal, além de proporcionar momentos de relaxamento e socialização.


HÁBITOS SAUDÁVEIS

Hábitos saudáveis incluem higiene pessoal, alimentação saudável, beber bastante agua, cuidados com sua saúde, como evitar doenças como gripe e alergias, trocar o elevador pela escada, ir à padaria andando em vez de carro e medir pressão sempre.


CAMINHADAS

Serão realizadas caminhadas pela região, como ruas, shopping, praças e museus. Para o grupo com maior dificuldade na locomoção, ou os passeios serão realizados em cadeira de rodas ou serão restritos dentro da clínica.

PREVENÇÃO DE QUEDAS

Algumas das causas de quedas são diminuição da massa muscular e a consequente redução da força muscular, o que leva a vulnerabilidade em relação ao equilíbrio. Baixa pressão arterial, hipotensão postural, efeitos colaterais de remédios, dificuldade de visão também podem ocasionar quedas. Traumas, fraturas, imobilizações e problemas emocionais são as principais consequências das quedas para os idosos. Para prevenir as quedas é importante praticar atividades físicas, melhorando a coordenação, o equilíbrio e força muscular; usar medicamentos apenas prescritos pelo médico e da maneira correta, informando-se sobre os efeitos colaterais; fazer exames oftalmológicos com regularidade. As quedas ocorrem frequentemente dentro de casa, por isso algumas mudanças e adequações são fundamentais no ambiente doméstico, como por exemplo evitar tapetes, móveis e objetos espalhados pelo ambiente que possam ser obstáculos para locomoção; cuidados com pisos escorregadios; uso de barras de apoio e antiderrapantes nos banheiros; utensílios em altura de fácil acesso, principalmente na cozinha, eliminando riscos; pontos de luz durante a noite para facilitar a locomoção; cadeiras, sofás e vaso sanitário elevados para facilitar a transferência. Todas essas dicas e adequações serão orientadas pela equipe para garantir a segurança e o bem estar dos idosos.


ESTIMULAÇÃO COGNITIVA

Nossa equipe é experiente no trabalho de estimulação da memória, atenção, concentração e percepção. Nossa terapia é um tratamento não medicamentoso. Qualquer pessoa com queixas de memória, atenção, concentração e percepção pode participar do grupo, como por exemplo, esquece onde guardou alguns objetos, qual recado deveria dar ao familiar, foi ao supermercado e esqueceu o que iria comprar, a chave que estou procurando está em cima da mesa e eu passei por diversas vezes por ela e não a vi.
A estimulação cognitiva poderá acontecer em ambientes fora da clínica, por exemplo em supermercados, na qual o participante deverá recordar algumas instruções orientadas na clínica, como por exemplo quais os ingredientes comprar para fazer um determinado bolo.



EXERCÍCIOS PARA FORTALECIMENTO

Os exercícios incluirão o uso de pesos, estimulação elétrica para os músculos com pouca resposta de contração voluntária e durante atividades do dia a dia que estimulam os músculos como por exemplo cozinhar, atividades artesanais e auto cuidado. Algumas atividades poderão necessitar de adaptações que possibitem o participante a realizar a atividade (uso de engrossadores que facilitem a preensão ou outras tecnologias assistivas), ou algumas estratégias poderão ser ensinadas aos participantes que facilitem a realização da atividade.

RELAXAMENTO E MASSAGEM

Somos experientes no tratamento da dor muscular. Utilizamos diversas técnicas como terapia manual, estimulação elétrica para relaxamento e drenagem linfática. Os participantes do grupo receberá massagem dos terapeutas, aprenderá técnicas de auto massagem e aprenderá a fazer massagem em outras pessoas.



SOCIALIZAÇÃO / FAZER AMIZADES

No grupo, o participante não se sentirá isolado. O grupo é uma oportunidade para os participantes socializarem conhecimentos, experiências de vida e de lazer. 




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